"Clara manhã, obrigado. O essencial é viver!" (Carlos Drummond de Andrade)
Abra a porta. Vê janela. Sai pra ter o mundo, vem ouvir raiar o dia e eu vou lhe mostrar que quanto mais a gente teima, menos sopra ventania e a vida não espera; já é tempo de voar. O teu quarto que era escuro, hoje não é mais; tua mente se liberta em Sol, dós e lás; ré-mi no mar [da esperança, fá-si valer a pena, e lembrar que é preciso prantos para navegar. Abra a porta. Vê janela. Sai pra ter o mundo; vem provar do mel e o dia pinte azul-grená, misture ao amarelo-ouro, o verde das florestas. Dize ao branco das estrelas que é tempo de brilhar. Clara manhã como és bem-vida! O amanhã, quem sabe? O que o futuro nos reserva [só ele que dirá; e se houver qualquer silêncio, põe alguma melodia. Cante, brilhe e sorria que sempre é tempo para amar. E a alvorada traz primeira luz que reflete em teu olhar.
Corações
Corações sentem,
Corações não falam.
Corações vêem,
Corações se calam.
Corações são bobos,
Corações são tapados,
Corações só seguem caminhos errados.
Errados pra quem ?
Pra mim, pra você...
Corações não se enganam,
Não precisam aprender
Corações são amigos do tempo,
E só ele nos faz entender
A escolha que o coração faz,
A razão, o motivo, o porquê.
A lua
A lua brilha para todos aqueles que a olham.
Tem aqueles que só adoram,
Tem aqueles que namoram.
Mas tem gente que da lua abusa,
Tem gente que pede desejo.
A lua não é estrela,
Não traz sorte, saúde nem beijo.
A lua tá ali e pronto.
Com seu charme, beleza e encanto.
E eu quero a lua assim,
Sempre olhando pra mim.
Quero a lua como um amigo,
E com isso já vai ter realizado meu único pedido.
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